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São Paulo, SP

Mulheres da Luz

Coletivo que busca acolher, promover a cidadania e garantir os direitos humanos das mulheres em situação de prostituição.

Sobre a organização

Atendendo em média 25 mulheres por dia em estado de prostituição, o Coletivo visa promover acolhimento e acesso a políticas públicas de assistência social, educação, saúde (física e mental) e cultura, passando pela formação técnica e humana.

Dentre as atividades estão: atendimento de saúde, acessoria jurídica, psicoterapia, cursos e oficinas, alfabetização e rodas de conversa.

O objetivo é inserir essas mulheres no mercado de trabalho formal e promover geração de renda. Para viabilizar todas as suas atividades, a ONG conta com voluntariado e renda proveniente de doações, uma lojinha e um brechó (@brechomulheresdaluz).

Em sua grande maioria, as atendidas são negras e pardas, com mais de 40 anos, moradoras de regiões periféricas da cidade, com baixa escolaridade e dificuldade de acesso às políticas públicas. Muitas são analfabetas e vivem com até 1,5 salário mínimo.

As fundadoras são Cleone Santos, 60 anos, que por 18 anos trabalhou como prostituta no parque da Luz mas deixou o serviço para fundar a ONG em 2013, e Regina Célia Coradin, 74 anos, missionária participante da ordem passionista São Paulo da Cruz, que atua com mulheres em situação de prostituição desde os anos 1980.