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Rio de Janeiro, RJ

Projeto Girassol

O Projeto Girassol oferece gratuitamente atendimento psicossocial para crianças e jovens de colégios públicos do Rio de Janeiro, dentro do ambiente escolar.

Sobre a organização

No Rio de Janeiro, o desamparo socioeconômico e a violência urbana andam lado a lado produzindo medo e insegurança. Essas condições sociais e seus respectivos afetos são facetas visíveis do mal-estar que testemunhamos cotidianamente nas ruas de nossa cidade. Diante desse quadro, há 20 anos, um grupo de psicólogas em parceria com a direção do CIEP Agostinho Neves decidiram realizar uma iniciativa sem precedentes: a criação dentro do ambiente escolar de um ambulatório de psicologia para atendimento psicoterapêutico gratuito dos alunos.

A iniciativa era uma via de duas mãos: contemplava as psicólogas recém-formadas desejosas de iniciar sua prática clínica e as crianças e adolescentes que apresentavam demandas específicas de sofrimento psíquico.

Com a criação da ONG, em 2002, delimitamos a missão, o objetivo e a crença do Projeto Girassol. A partir desse momento, estabelecemos como missão do Girassol a criação de uma cultura de paz, como objetivo possibilitar o pleno desenvolvimento psíquico e como crença a aposta na educação emocional como capital para uma transformação social. Essa é a resposta institucional que damos ao mal-estar em nossa cultura que não cessa de se fazer presente.

Atuamos em três escolas do município do Rio de Janeiro e oferecemos gratuitamente:

  1. atendimento psicológico individual nos mesmos moldes da psicoterapia tradicional dentro do ambiente escolar frequentado pelos alunos;

  2. oficinas socioeducativas (ao longo dos anos, já foram realizadas oficinas de: contos de fadas, bijuteria, jornal, "oficina de futuro", corpo, costura, jiu-jitsu, vídeo, teatro, "como eu me vejo, como o outro me vê", "faz-tudo", fuxico, informática, dança, desenho, yoga, "falando de profissões", entre outras);

  3. mediação de conflitos para alunos e atores institucionais envolvidos no funcionamento da escola;

  4. convidamos, mensalmente, os responsáveis de todos os alunos para um misto de café da manhã e espaço de terapia comunitária onde são debatidos os mais diversos assuntos, desde educação sexual até medo da violência;

  5. realizamos, mensalmente, a roda de conversa com responsáveis dos alunos inclusivos para ouvir as queixas e dificuldades vividas pelas mães no dia a dia com seus filhos, dentro e fora de casa.